Rima Hassan, deputada francesa no Parlamento Europeu e uma das tripulantes do Madleen, da Coalização Flotilha da Liberdade, informou neste domingo (08/06) que autoridades israelenses podem interceptar o navio dentro de 24 horas.
“Estamos nos preparando para várias situações que podem surgir, como prisões, detenções, interrogatórios e a possibilidade de sermos levados para Ashdod. Estamos concentrados, determinados e alertas. Acima de tudo, contamos com a mobilização internacional para aumentar a conscientização sobre nossa missão e sobre os crimes cometidos pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza”, afirmou.
A declaração foi dada ao Middle East Eye e disseminada nas redes sociais nesta tarde. Confira o vídeo:
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Nesta manhã, a Agência de Radiodifusão de Israel (RAA) informou que o exército israelense pretende apreender a embarcação da Coalização Flotilha da Liberdade, transferi-lo para o Porto de Ashdod e prender os ativistas a bordo.
Na sequência, o ativista Thiago Ávila frisou que pelas decisões do Tribunal Internacional de Justiça, as forças israelenses “não têm o direito de impedir qualquer tipo de ajuda que tente chegar a Gaza. Isso está nas decisões provisórias do caso aberto pela África do Sul contra Israel pelos crimes de genocídio”.

@flotilhadaliberdade
A Flotilha da Liberdade também divulgou um apelo “aos governos do mundo para que exijam a retirada de Israel. Israel não tem o direito de obstruir nossa missão ou impor seu bloqueio ilegal e brutal. O Madleen tem bandeira do Reino Unido, o que significa que o Reino Unido também tem o dever legal de proteger sua embarcação e seus cidadãos”.
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